Símbolos dos Estados Unidos da América


Annuit cœptis, (no Anglo latim é pronunciado / ˈænjuːɪt ˈsɛptɨs /), é um dos dois lemas, (sendo o outro Novus ordo seclorum), no verso do Grande Selo dos Estados Unidos. Tomadas a partir da expressão latina annuo (aprovar) e cœpta (começar, empreender), literalmente significa "Ele aprova (ou tenha aprovado) [nosso] empreendimento (s)".

Em 1782, o Congresso nomeou um artista em desenho, Willian Barton, de Filadélfia, para trazer uma proposta para o selo nacional.[1] Para o reverso, Barton sugeriu uma pirâmide de treze camadas abaixo do Olho da Providência. O lema que Barton escolheu para acompanhar o desenho era Deo Favente Perennis, "Perenne (eterno) pela graça de Deus".Barton explicou o lema referente ao Olho da Providência: "Deo favente que alude o Olho nos braços (ao redor), voltados para o Olho da Providência." Para Barton, God (Deus) e o Olho da Providência são a mesma entidade.

À luz de fato, de que o tema "13" foi incluído em ambos os lados do selo[carece de fontes?], um mês mais tarde, Charles Thomson corrigiu o lema de Barton com uma frase de 13 letras. O lema da parte da frente do selo (E pluribus unum) já tinha 13 letras. Thomson sugeriu uma frase que era sinônimo de Deo favente mas com treze letras: Annuit Coeptis.[carece de fontes?]

Quando Charles Thomson tornou como oficial a sua explicação sobre o significado do lema, ele escreveu: "O Olho sobre ela [a pirâmide], e o lema Annuit Cœptis alude as muitas interposições e sinais da providência em favor da causa americana."

Assim, tanto o lema e o Olho da Providência, faz alusão à mesma realidade. O Olho da Provedência, era comumente entendido como um símbolo de Deus e o destino.

Assim, Annuit Cœptis é traduzido pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, pelo United States Mint e pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. como "Ele (Deus) tem favorecido nossos compromissos" (entre parênteses no original).

Annuit cœptis e os outros lema no verso do Grande Selo, Novus ordo seclorum, ambos tem sua origem nas linhas pelo poeta romano Virgílio. Annuit cœptis, provém do Eneida, do livro IX, linha 869, que se lê, Iuppiter omnipotens, audacibus adnue cœptis. É uma oração por ascanius, filho do herói da história, Eneias, que se traduz como "Poderoso Júpiter, favorecem [meu] ousados empreedimentos." De acordo com a antiga religião estatal de Roma, apropriadamente chamada de deorum cultus romanum, Júpiter foi chefe do panteão de deuses.





E pluribus unum é o lema nacional dos Estados Unidos. Traduzido do latim, significa "De todos, um". Refere-se à integração das treze colônias independentes em um país unido, e ganhou um outro significado, da natureza pluralística da sociedade norte-americana devido à imigração. O lema foi escolhido pelo primeiro comitê do Grande Selo em 1776, no começo na Revolução americana. A sugestão veio de Pierre Eugene DuSimitiere. Em 1956, foi criado o lema In God We Trust, também um lema nacional.

A frase veio originalmente de Moretum, um poema escrito por Virgílio que tinha como assunto uma receita de salada. No texto do poema, color est e pluribus unus foi mencionado para descrever a mistura das cores em uma só. Este lema era bem conhecido pelos literários norte-americanos do século XVIII. Apareceu na revista Gentleman's Magazine, publicada mensalmente em Londres desde 1731. A legenda E pluribus unum era usada nas páginas de título dos volumes anuais que continham uma coleção das doze edições anuais da revista.


































 In God We Trust (Em Deus Confiamos) é o lema nacional dos Estados Unidos e do estado da Flórida. Foi designado por um ato do Congresso em 1956, mas não suspendeu o outro lema, E Pluribus Unum.

A estrofe final da canção The Star-Spangled Banner, escrita em 1814 por Francis Scott Key (e mais tarde adotada como hino nacional dos EUA), contém uma das mais antigas referências a uma variação da frase: "...And this our motto be: "In God is our trust."" ("E que esse seja nosso lema: "Em Deus está nossa confiança."").

O lugar mais comum onde o lema é observado é no dinheiro dos Estados Unidos. A primeira moeda norte-americana a carregar o título foi a de dois centavos de 1864. Não apareceu em notas de papel até a década de 1950.






Controvérsias Hoje, o lema é motivo de controvérsia. Um lado argumenta que é necessária uma "separação da igreja e do Estado",[4] defendendo a remoção do lema de todo uso público, incluindo moedas e notas de papel. Argumenta-se que a liberdade religiosa inclui o direito de acreditar na não-existência de um Deus e que o uso deste lema infringe os direitos dos não-religiosos. Argumenta-se ainda que qualquer envolvimento de Deus pelo governo é inconstitucional. Outros também alegam que este lema só foi adotado para fazer oposição à URSS, onde o ateísmo era predominante. Ironicamente,nos EUA, alguns dos mais notáveis escritores,artistas e cientistas eram/são ateus. Outro lado do argumento alega que a separação da igreja e do Estado significa que o Congresso não pode impor uma religião do Estado para a população, e que esta separação da igreja e do Estado é uma invenção legislativa não intencionada pelos fundadores do país. Eles argumentam que linguagem religiosa é usada nos documentos que fundaram os EUA, como a Declaração de Independência, apesar de que os oponentes alegam que a declaração é apenas um documento histórico, e não oficial, do governo estado-unidense. Na Constituição não há estas referências.

Theodore Roosevelt, ex-presidente dos EUA, era contra a inserção do lema nas moedas, não por causa da falta de fé em Deus, mas sim porque pensava que o nome Dele não deveria ser colocado em uma coisa tão comum como o dinheiro. Este argumento é raramente usado por qualquer um dos lados hoje em dia.





Tio Sam é a personificação nacional dos Estados Unidos da América e um dos símbolos nacionais mais famosos do mundo. O nome Tio Sam foi usado primeiramente durante a Guerra anglo-americana de 1812, mas só foi desenhado em 1852.

Ele é geralmente representado como um senhor de fisionomia séria com cabelos brancos e barbicha. Há fontes que vêem uma semelhança do rosto de Tio Sam com o do presidente Andrew Jackson, outras com o do presidente Abraham Lincoln. O Tio Sam é representado vestido com as cores e elementos da bandeira norte-americana - por exemplo, uma cartola com listras vermelhas e brancas e estrelas brancas num fundo azul, e calças vermelhas e azuis listradas.Seu primeiro uso data da Guerra de 1812, e sua primeira ilustração data de 1852.

Com o passar do tempo o apelido veio se tornando cada vez mais popular, até que a revista americana Punch o batizou como simbolo americano . O folclore diz que o Tio Sam foi criado por soldados americanos no norte de Nova Iorque, que recebiam barris de carne com as iniciais U.S. (de United States, que significa "Estados Unidos" em português) estampadas. Os soldados teriam brincado, dizendo que as iniciais significariam Uncle Sam ("Tio Sam"), uma referência ao dono da companhia fornecedora da carne, Samuel Wilson, de Troy, estado de Nova Iorque. O Congresso Americano reconheceu Samuel Wilson como inspirador da figura do Tio Sam em 1961.

O Tio Sam é mencionado na literatura pela primeira vez em 1816, no livro alegórico The Adventures of Uncle Sam in Search After His Lost Honor, de autoria de Frederick Augustus Fidfaddy, e também faz referência a Samuel Wilson.

Em 1870, o cartunista Thomas Nast fez o desenho de Tio Sam baseado no rosto de Abraham Lincoln.